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SAW 2: Flesh & Blood

O Halloween é aquela época que traz muitos horrores, muitas travessuras e, principalmente, muitas pessoas mascaradas de algo terrivelmente assustador que, noutro contexto fora do Halloween, seria considerado algo muito macabro. Mas o Halloween também é sinónimo de filmes de terror e quando falamos em filmes de terror, só existe um que sai todos os anos... estou a falar do SAW.

Com sete filmes na calha, a série é amada por muitos e odiada por uns tantos mas não é por isso que o Jigsaw deixa de aparecer no Halloween. Foi então que a Konami pegou na licença da saga e a transportou para as consolas da nova geração com SAW, o primeiro videojogo baseado no filme. Um ano depois, a Konami lança para o mercado o segundo jogo baseado no universo do SAW.

SAW 2: Flesh & Blood começa connosco a controlar uma personagem chamada Campbell, numa sala escura e com uma daquelas armadilhas - que tanto caracterizam o Jigsaw – na nossa cabeça. O jogador começa logo a lutar contra o tempo, ao ter de retirar uma chave que se encontra no olho de Campbell para podermos retirar a armadilha enquanto mantemos a nossa cabeça intacta.

Campbell
apenas irá ser controlado na fase inicial, pois a personagem principal é Michael Tapp, o filho do detective Tapp (personagem do primeiro filme e jogo). Michael está convencido que Jigsaw matou o seu pai e como não seria de esperar outra coisa, Jigsaw coloca Michael num hotel abandonado, onde irá fazer parte dos seus jogos doentios e encontrar vários “amigos” do seu pai. Mas Jigsaw irá mostrar a Michael que nem tudo o que parece e através de vários puzzles e armadilhas ira mostrar a verdade do aparente suicido do seu pai.

 É a partir desse momento que toda a mística de SAW começa a ser facilmente observada por nós, ao vermos que o ambiente que nos rodeia consegue ser transportado directamente dos filmes. O hotel é bastante escuro, sendo a mecânica do jogo linear, obrigando-nos a seguir um determinado caminho com puzzles, armadilhas e várias mensagens que nos dão uma luz do que vem a seguir.

O que vem a seguir, na generalidade, não é bom e nos vários corredores do hotel estão espalhadas várias armadilhas que nos irão fazer perder o jogo caso não as consigamos evitar. Estas armadilhas passam por tectos a desabar ou foices/caçadeiras que estão para lá de uma porta, prontas para nos decapitar. Porém, as armadilhas são fáceis de evitar e para isso, basta pressionarmos os botões correctos no quick time event.

Infelizmente, estes quick time events servem, basicamente, para tudo em SAW 2: Flesh & Blood. Em certas situações iremos encontrar os tais “amigos” do nosso pai que possuem um desejo enorme de obter a sua vingança em nós e nessas situações, os quick time events voltam a entrar em acção. Sim, infelizmente o sistema de combate é repetitivo e sempre à base de combinações de teclas que temos de pressionar numa determinada altura, não havendo uma real sensação de pânico que poderia ser facilmente provocada por estes psicopatas.

O cenário, para além das armadilhas e dos rufias que teima em dar-nos uma coça, também é usado para nos tirar energia. Michael encontra-se descalço e nos vários corredores do hotel existe vidros espalhados no chão que nos irão magoar caso não tenhamos cuidado. Para nos ajudar, estão vários kits de primeiros socorros que, quando usados, irão-nos restabelecer a nossa condição física.

No decorrer do jogo vocês irão estar em salas infestadas de armadilhas e puzzles, sendo este último a parte fulcral de SAW 2: Flesh & Blood. Existem vários tipos de puzzles, uns mais amigáveis que outros e alguns até vêm em forma de mini-jogo. Seja a resolver um puzzle, onde temos de juntar os pólos positivos e negativos por forma a devolver a energia a uma fechadura ou forçar uma fechadura

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No entanto, os verdadeiros puzzles estão em determinadas salas espalhadas pelos vários corredores dos hotéis. Por norma, os puzzles são facilmente resolvidos, bastando apenas olhar em nosso redor para encontrarmos a solução mas, mesmo sabendo isto, por vezes damos por nós a ter toda uma panóplia de teorias que em nada têm a ver com a solução. A solução por vezes é demasiado óbvia, fazendo-nos sentir completamente parvos e a pensar coisas como: “como é que eu não cheguei lá antes?”. É este tipo de coisas que os fãs dos filmes SAW irão adorar em SAW 2: Flesh & Blood, pois o jogo consegue mesmo transportar aqueles bons momentos e inclusive aqueles puzzles em contra relógio que nos obrigam a puxar pelo cérebro para podermos salvar uma determinada pessoa das armadilhas do Jigsaw.

 

 

 

Para dar uma ajuda no que toca a ambience a equipa de produção pegou em no motor de jogo Unreal Engine para nos dar corredores cheios de sangue e alguns detalhes bem conseguidos, embora SAW 2: Flesh & Blood não seja um marco no que toca a gráficos ou a som. Somos brindados com ambientes escuros com efeitos de luz razoáveis, sendo as cores dominantes o vermelho (sangue), castanho e cinzento que transmitem bem o ambiente de terror e pânico dos filmes.

Quanto ao trabalho de vozes, é de longe o melhor que já se viu, no entanto, uma das melhores notícias que poderíamos dar aos fãs de SAW, prende-se no facto de Tobin Bell ter dado a sua voz e aparência ao Jigsaw. As suas celebres frases serão ouvidas com o maior dos prazeres, sendo uma interpretação digna de “óscar”, juntamente com as músicas directamente retiradas do filme.

Em suma, SAW 2: Flesh & Blood destina-se a todos aqueles que não vivem o Halloween sem ver um filme do SAW e apesar de não se destacar em gráficos, som ou mecânicas de jogo,  SAW 2: Flesh & Blood consegue transpor o terror vivido nos filmes, através de ambientes macabros, armadilhas mortais e o “grande” Jigsaw.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Editora: Konami
Criadora: Zombie Cow Studios
Distribuidora: Ecofilmes
Género:Acção
Data de Lançamento: 10/2010